quarta-feira, agosto 23, 2006

A suprema interrupção

Em O último leitor, Ricardo Piglia fala do horror de Kafka às interrupções de seu trabalho de escritor. Pedro Nava cometeu a suprema interrupção ao suicidar-se ao final do primeiro capítulo daquele que seria seu último volume de memórias, Cera das almas. A resenha do livro incompleto de Nava saiu no Rascunho de agosto, que também traz um especial sobre Guimarães Rosa e os 70 anos de Angústia.

O link para a resenha sobre o Nava é:
http://tinyurl.com/elwtj

Mas vale dar uma boa lida no resto do jornal.
 

Um comentário:

Anônimo disse...

ok, eu ia ler depois pq tá tarde, mas fui dar "só uma olhadinha" e acabei lendo inteira - bom sinal, né? :-) mto legal, ficou uma resenha-crônica. aliás, teu conto tb tem um que de cronica. a sensação q a resenha-cronica me deu é q tem alguma coisa soltando dentro de vc. as palavras estao mais leves. talvez, em vez de perseguir as letras, elas é q te persigam, afinal - e, se for isso mesmo, vou te avisar: tão quase te pegando... e olha q quem avisa amiga é. ;-)
uma pergunta/sugestao: vc nao pensa em explorar um bocadinho mais o ponto-e-virgula e o travessao, nao? as vezes, algumas virgulas suas me parece q poderiam ser substituidas, com proveito, p/ um deles. mas é só a minha opinião, claro.

bjks