sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Tradição oral

A cultura oral parece estar ganhando força lá em casa. O pequeno leitor e eu estamos empolgados com a leitura de A bússola de ouro, enquanto a mãe leitora e a pequena leitora estão imersas em A viagem de Théo, sendo que boa parte da leitura está sendo feita pela pequena.
Após botar as crianças na cama, o pequeno leitor a contragosto ao final de cada capítulo, eu e a esposa leitora nos metemos com o primeiro Espinosa, do Luis Alfredo Garcia-Roza.

Fora isso, terminei de ler Fantasma, do José Castello, que aliás anda sumido. Gostei muito, muito mesmo. Um humor ótimo, ainda que ácido, com toques de amargo, que acho que ele devia transpor para seus artigos por aí. Literatura também é diversão, ainda que ele toque em algumas coisas bem delicadas. Talvez ainda escreva mais longamente sobre esse livro.

E agora, comecei a ler o Dois irmãos, do Milton Hatoum. Estou gostando, principalmente por conhecer um aspecto de Manaus diferente, mais urbano e menos floresta tropical. E a história parece ter a força passional libanesa visível no Lavoura arcaica, do Raduan Nassar, por exemplo. Amores e ódios extremos e absolutos. Parece ser mais uma versão do velho embate de Caim e Abel, Esaú e Jacó...